Paira a subversão,
sem arrependimento,
sem declaração
que se assemelhe a guerra.
O pesadelo é ainda vivo,
tão vivo
até que a opressão
silenciosa ganhe a minha voz!
A lonjura é incomensurável…
Do pesadelo
sempre me levantei sozinha
com a minha força
sem a tua mão…
Peço, talvez a Deus, a voz
não suplicante,
que me acorde
e por fim transporte
para o lado da luz,
para o sonho bom.
Beatriz Meireles, janeiro de 2025