“É hora do chá no jardim! pode ser lido como um diário de convicções, como uma carta aberta aos que continuam a acreditar na política como lugar de sentido. Mas é também um chamamento. Um apelo à ação sensível, à cidadania atenta, à coragem de fazer cultura com pessoas, para pessoas e pelas pessoas. Um lembrete de que, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre tempo para um chá no jardim — isto é, tempo para escutar, cuidar, refletir e persistir. Porque a cultura, tal como os jardins, não se impõe. Cultiva-se. E quem a ela se dedica, como Beatriz Meireles, sabe que esse cultivo exige paciência, mas também firmeza; exige escuta, mas também decisão. Exige, em suma, um compromisso que não se esgota nas palavras, mas floresce nos gestos. Este livro é um desses gestos. E é, por isso, um bem precioso”

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